28 de junho de 2018

Sindicato dos servidores muda estatuto e proíbe diretoras de participar de chapa para eleição.

Algumas modificações realizadas no Estatuto do Sindicato dos Servidores Públicos de Sarandi (SISMUS), vem gerando grande desaprovação em meio aos servidores, inclusive com possibilidade de alguns entrarem na justiça para rever as modificações.

Dentre as modificações realizadas em 2016, está a proibição de servidores com Função Gratificada de participarem. O diferencial neste caso é que ao se tornarem Diretoras dos CMEISs ou Escolas, automaticamente já passam a ganhar o FG que é um direito adquirido, diferente dos demais que precisam ser deliberados pelo Prefeito.

A atitude está sendo vista como uma total falta de respeito pela educação, onde os responsáveis pela modificação fizeram uma amarração onde delimitou quem poderá concorrer, restringindo os demais interessados.


Vale ressaltar que membros da CHAPA que disputaram a última eleição contra o atual sindicato, algumas delas hoje ocupam cargo de diretora graças a grande aceitação de seus nomes e que seriam nomes fortes para disputa.

“Foi uma total falta de respeito, sou associada e pago minha mensalidade em dia, o mínimo que esperamos é ser respeitados por quem diz nos representar. O fato de sermos eleitas pela comunidade escolar para ser diretora não deveria anular nossa possibilidade de participação.”

Mais adiante a diretora também falou sobre a decepção que está, onde muitos já se desfiliaram por não se sentir representados.

“Eles retiraram a possibilidade de minha participação mas minha mensalidade eles recebem em dia né, achei um absurdo essa modificação”. – Completou a diretora que prefere não se identificar.

Outra modificação que vem trazendo uma certa “duvida” sobre sua legalidade é na composição da COMISSÃO ELEITORAL, onde foi nomeada para presidente da comissão uma moradora de Maringá, que não trabalha em Sarandi e não tem nenhuma ligação com o funcionalismo publico da cidade. Para alguns funcionários, isso foi uma afronta aos servidores da cidade onde acabaram, de certa forma, sendo “desqualificados” para o cargo com a medida adotada.

Vale ressaltar que as modificações foram realizadas com o acompanhamento de um número bem irrisório de servidores. (Fonte: 4knoticias.net)

* Também vale lembrar que a atual gestão do SISMUS é composta por integrantes do PT.