Lula foi questionado sobre o enfrentamento da pandemia de covid-19 e, na resposta, aproveitou para exaltar o totalitarismo do Partido Comunista Chinês (PCCh), que controla cada aspecto da sociedade e persegue cristãos implacavelmente.
“A China só conseguiu combater o coronavírus com a rapidez que ela combateu porque tem um Partido forte, um Estado forte, porque tem pulso, tem voz de comando”, declarou Lula.
Desde o início da pandemia, o ex-presidente vem defendendo a tese comunista de presença total do Estado.
Em maio de 2020 ele chegou a celebrar as mortes por covid-19 como forma de provar sua ideologia: “Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus para que as pessoas enxerguem, que os cegos comecem a enxergar que apenas o Estado é capaz de dar a solução a determinadas crises”.
Na entrevista atual, o petista deu mais uma amostra de suas intenções para o governo: “A China é um exemplo de desenvolvimento para o mundo. Espero que outros países aprendam a lição com a China para que a gente possa ser mais forte”, disse Lula.
O deus Estado
Desde que foi solto da prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Lula vem tentando se aproximar dos evangélicos. Recentemente, se reuniu com o bispo Manoel Ferreira, da Assembleia de Deus Madureira, num encontro que repercutiu negativamente no meio pentecostal.
Em janeiro do ano passado, o ex-presidente afirmou que o PT precisaria aprender a “conviver” com os evangélicos se quisesse voltar ao poder, e equiparou o Estado a Deus, evidenciando um raciocínio típico de lideranças comunistas.
“O que o PT tem que entender é que essas pessoas [evangélicos] estão na periferia, oferecendo às pessoas pobres uma saída espiritual. As pessoas estão ilhadas na periferia, sem receber a figura do Estado. E recebem quem? De um lado, o traficante. De outro lado, a Igreja Evangélica, a Igreja Católica”, disse.
O foco é voltar ao poder e Lula não nega, apostando na curta memória do eleitorado sobre os escândalos de corrupção que sangraram as contas públicas em seu governo.
“Tenho dito que o PT precisa voltar para a periferia para aprender a conviver com esse movimento. O que é a Igreja Pentecostal, hoje no Brasil? O que eles representam? Já são 30% ou 35% da população religiosa. No começo do século passado, era praticamente zero”, acrescentou.
“Ao invés de sermos do contra, temos que saber como é que a gente lida com esse novo modo de pensar do povo brasileiro. Inclusive de pensar a religião”, finalizou. (Via: noticias.gospelmais)