Os prontuários foram analisados entre janeiro de 2006 e fevereiro deste ano. Segundo o MP, todos os prontuários indicavam que os pacientes tinham tomado o coquetel com os medicamentos Pavulon e Diprivan.
O advogado de defesa da médica, Elias Mattar Assad, disse que o relatório não prova nada e que as acusações são infundadas.
Outras sete pessoas são acusadas pelo MP de envolvimento no caso. Virgínia ficou um mês detida e agora responde ao processo em liberdade, contudo, deve se apresentar mensalmente à Justiça. O MP entrou com um recurso solicitando que a médica seja novamente presa. Ela responde por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha.
Na segunda-feira (1º), Virgínia esteve no 2º Tribunal do Júri para a primeira audiência do caso. Ela e os demais acusados no processo foram convocados para uma audiência com uma equipe técnica do judiciário. Nesta audiência, não são analisados aspectos do processo. Os técnicos questionam os acusados sobre assuntos particulares com o objetivo de traçar o perfil de cada um. Na saída do fórum, Virgínia afirmou estar confiante na justiça.(G1)