O mistério foi desfeito com o cumprimento de mais uma promessa de transparência, pelo presidente Ulisses Maia. Em março o menor salário bruto pago foi de R$ 969,80 e o maior R$ 15.443,90. Sete servidores recebem, brutos, mais de R$ 10.000,00, respectivamente: R$ 13.281,69; R$ 10.000,94; R$ 10.405,49; R$ 15.443,90; R$ 13.185,91; R$ 12.890,58; e R$ 10.776,85.
Este é um caso emblemático de como do setor público pode produzir distorções salariais. Na Câmara de Maringá zelador(a) recebeu em março salário bruto de R$ 5.106,75. Seu salário base é R$ 1.430,95, já bem acima da média da categoria, na iniciativa privada. Somados mais R$ 214,64 de vantagens fixas (adicional por tempo de serviço); FG de R$ 1.371,61; mais vantagens transitórias (adicional por encargos especiais e horas extras) de R$ 2.089,55, chegou-se a este valor totalmente desproporcional, levando-se em conta que para o cargo é exigido apenas ensino fundamental.
Vejam alguns valores de salários pagos em março pela Câmara de Maringá, que são surpreendentes, considerando os da iniciativa privada: Uma telefonista, R$ 6.101,17; copeira R$ 4.536,79; auxilar administrativo R$ 6.642,76; auxiliar de manutenção R$ 4.493,69; assessor administrativo, com três anos de serviço, R$ 10.776,85; jornalista, com menos de três anos de serviço, R$ 7.042,05; advogados com o mesmo tempo de serviço, R$ 8.656,28 e R$ 4.187,41, respectivamente. Zeladoras, com mais ou menos o mesmo tempo de serviço, a primeira recebeu R$ 1.717,12, a segunda R$ 5.106,75. Porteiro, R$ 3.335,08.
(Akino Maringá, colaborador/Rigon)
***E Sarandi???????? Alguém sabe??????? É uma lástima Ulisses Maia ser vereador em Maringá, bem que poderia ser aqui...