O trabalho de implantação da Política Pública Educacional de Gênero e Diversidade Sexual levou a Secretaria de Estado da Educação a participar como convidada do III Simpósio Internacional de Educação Sexual, nesta semana, na Universidade Estadual de Maringá. A abertura do evento contou com a participação da diretora do Departamento da Diversidade, Marli Peron.
O Simpósio reuniu pesquisadores e educadores de diversas áreas do conhecimento para debaterem ações de investigação e de intervenção que ajudem nas mudanças sobre a forma de pensar e falar a sexualidade. “Educação para todos, independentemente de seus pertencimentos. As escolas e os profissionais da educação devem estar preparados para essas questões”, destacou Marli.
O Paraná atende travestis e transexuais acima dos 18 anos em todos os estabelecimentos de ensino da Rede Pública Estadual de Educação Básica e foi o primeiro estado a garantir que essas pessoas possam usar somente o nome social em documentos escolares internos. “Muitos jovens retornam para a escola pelo simples fato de ser assegurado o direito de constar seu nome social (escolhido por ele) no livro de chamada”, afirmou Marli.
Dayana Brunetto dos Santos, coordenadora de Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexual, que participou de uma mesa redonda sobre ações e políticas públicas para a Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexual, relata que as diretrizes da Secretaria sobre diversidade foram destacadas por pesquisadores. “O Paraná é referência pelo pioneirismo político-pedagógico. Prova desse reconhecimento é o próprio convite para participar de um simpósio tão importante”, disse Dayana.
O Paraná é o único estado que possui uma coordenação para tratar da diversidade nas escolas. O objetivo é manter o jovem na escola e dar subsídios para melhor atendê-lo, por meio de políticas públicas e capacitação de professores e agentes educacionais. (Fonte: Secretaria da Educação do Estado do Paraná)