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"Ela conta que, no dia em que esses vídeos foram gravados, depois do ato sexual, os dois estavam no carro e iniciaram uma discussão por causa de uma foto no Instagram. O rapaz parou o carro e fez ela descer. Ela precisou ligar para uma amiga para buscá-la", diz a delegada. O caso, segundo a garota, aconteceu no dia 2 de setembro. Depois disso, eles não teriam se encontrado mais e se falaram apenas por mensagens de celular.
Segundo a delegada, a garota está triste e com um visual totalmente diferente. "Eu quase não a reconheci. Mudar a aparência foi a forma que ele encontrou para se proteger", afirma Ana Elisa.
A jovem, que é estudante universitária e vendedora em uma loja de roupas em um shopping da capital, relatou em depoimento que, por causa da divulgação dos vídeos, não vai à aula desde a semana passada e foi afastada do trabalho temporariamente. "As pessoas ficavam tirando fotos na porta da loja, fazendo o sinal de 'OK', e importunavam até as outras vendedoras", diz a delegada.
Intimação
O suspeito de divulgar os vídeos, um estudante de direito de 22 anos com quem ela teria um relacionamento extraconjugal, foi intimado e deve prestar depoimento na manhã desta sexta-feira (11). Ao G1, ele negou ser o autor dos vídeos e da divulgação.
Em entrevista ao G1, o pai do suspeito diz que o filho está sofrendo ameaças de morte e, por isso, teria enviado o celular para "uma perícia". O empresário de 47 anos, que não quis ser identificado, afirmou que o rapaz não sai de casa há dois dias. O homem também garantiu que não é seu filho quem aparece nas imagens, tampouco teria sido ele quem propagou o material pela rede.
Os vídeos onde a jovem aparece fazendo sinal de 'OK' durante ato sexual começaram a circular em um aplicativo de celular no fim da semana passada e virou meme nas redes sociais. O símbolo, inicialmente, virou piada nas redes, com montagens de políticos e celebridades fazendo o sinal.
Apoio
No entanto, após a repercussão do caso, internautas manifestaram apoio à garota difamada. Imagens de pessoas, sozinhas ou em grupos, fazendo o mesmo sinal de 'OK', com a palavra "força" ganharam as redes sociais.
A polêmica também levantou o debate sobre a necessidade de tornar mais rígidas as leis de crimes cibernéticos. Vice-presidente da Comissão de Direito Digital da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), o advogado Rafael Maciel defende a criação de uma de
No ano passado, após fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann vazarem na internet, uma lei foi criada no país com o nome da artista. Mas o especialista explica que a lei não protege casos em que não há invasão de computadores. Para o advogado, a legislação não acompanhou as mudanças da sociedade.
“A maior parte das interações humanas são hoje realizadas em ambientes digitais e o ordenamento jurídico deve proteger os cidadãos de crimes e da propagação de conteúdos difamatórios e caluniosos. Esse tipo de conduta trazem transtornos sérios às vítimas”, argumenta Rafael Maciel.
De acordo com a delegada, o crime é caracterizado como difamação com base na Lei Maria da Penha, porque existiu uma relação de afeto entre vítima e autor. Se for condenado, o suspeito pode pegar pena de 3 meses a 1 ano de detenção.(G1)