De acordo com a National Geographic, um grupo de arqueólogos guatemaltecas e norte-americanos descobriu um templo maia de 1600 anos recoberto com faces gigantes perdido nas florestas da Guatemala.
Chamado de Templo do Sol Noturno, o edifício servia como uma espécie de farol, sendo vermelho como o sangue e visível a quilômetros de distância.
O templo, localizado na região maia conhecida como El Zotz, é uma subestrutura da pirâmide El Diablo, que conta com 13 metros de altura e múltiplos níveis, sobre a qual foram descobertos um palácio e uma tumba, provavelmente pertencentes ao fundador dessa dinastia.
Adoração ao deus Sol
Os lados da pirâmide foram decorados com máscaras de 1,5 metro de altura para a glorificação ao deus Sol, assim como uma figura parecida à um tubarão e uma série de outras criaturas, parecidas com jaguares. Tais ícones, segundo os arqueólogos, representam as fases do nascer, esplendor e posta do astro.
A primeira fase, representada pela figura de peixe, mostra o astro nascendo no horizonte. A segunda fase, mostrando o sol do meio-dia, está representada pela criatura “que toma o sangue”, enquanto a terceira fase, correspondente ao pôr do sol, está representada por jaguares ferozes.
Ao contrário das civilizações inca e asteca, que contavam com povoações relativamente centralizadas, os maias se encontravam mais espalhados, contando com cidades-estado que abrangiam um território hoje correspondente ao Belize, Guatemala e a região do Yucatán, no México.