1 de junho de 2019

Menino esquartejado pela mãe teve partes colocadas em mochila. No vídeo ela conta com detalhes o que fez.

Não existe palavra para definir o horror que tomou as redes sociais na manhã deste sábado quando surgiram as primeiras notícias de que uma mãe matou degolado, depois esquartejou, queimou e colocou partes do corpo do filho, o menino Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, em uma mochila. Parte do corpo foi jogado em um bueiro.


Menino esquartejado pela mãe foi sequestrado por ela no AcreFamiliares do menino, que tinha 5 anos à época, chegou a divulgar no Facebook uma foto dele no dia 22 de maio de 2015 junto com um apelo.

Os familiares nunca mais o viram com vida. A reportagem do Portal Dia Online confirmou a história com um familiar, que pediu anonimato.

O pai, uma tia e um avô da criança disseram para a reportagem que não querem falar sobre a relação da mãe do menino, a cabeleireira Rosana Auri da Silva Candido que, durante entrevista, contou porque matou o filho na noite de sexta-feira (31/5).

Mãe que matou o filho disse que “foi a solução”
Segundo ela, matar o menino seria a única solução para resolver problemas de relacionamento com o pai da criança. “Para mim, foi a solução. Seria hipocrisia minha dizer que não sabia o que estava fazendo, mas [matar o menino] foi a única coisa que passou na minha cabeça”, disse.

Ela está presa na 26ª Delegacia de Polícia junto com a namorada dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, de 28 anos.

A mãe contou ainda que foi a namorada que planejou o crime. “Eu tinha me arrependido e ela ficou brigando comigo. Disse que ia fazer sozinha. Então, eu só auxiliei. Antes de ela fazer isso, eu fiquei segurando o braço dela. Passamos 30 minutos ali. Fiquei perplexa, sem movimentar o corpo, e quando vi, ela já tinha dado a primeira facada”, disse ela. 

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E A TRAGÉDIA NÃO PAROU POR AI... EM OUTRO DEPOIMENTO A POLÍCIA A MÃE CONFESSA MAIS...


Esquartejado, o suplício de Rhuan começou há 1 ano, quando teve o pênis mutilado pela própria mãe

A mulher e a companheira, cúmplice do homicídio, confessaram o crime e a emasculação do garoto, sob a justificativa de que "ele queria ser menina". Criança não frequentava a escola e era vítima de maus-tratos




Maycon da Silva Castro, assassinado enquanto dormia pela própria mãe, é marcada por uma sequência de episódios de abandono, isolamento familiar e maus-tratos, que alcançaram o ápice da crueldade com uma falectomia caseira (ele teve o pênis decepado pela mulher que lhe deu a vida) há um ano e o esquartejamento de seu corpo já sem vida, na sexta-feira (31/05/2019). Depois, a mãe e a companheira tentaram queimar partes do cadáver, que foram, por fim, colocadas em uma mala e duas mochilas que seriam desovadas.

Em 2015, aos 5 anos, o garoto foi separado do pai. Naquele ano, a mãe de Rhuan, Rosana Auri da Silva Cândido, e a companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, cúmplice no homicídio, praticamente fugiram do Acre arrastando o menino e a filha de Kacyla, à época com 4 anos. Os pais das duas crianças não foram informados sobre a mudança da família, que passou a morar de forma quase clandestina em cidades de Goiás e do Distrito Federal. De lá para cá, o garoto e a “irmã” perderam o vínculo com outros parentes – tanto paternos quanto maternos – e eram impedidos de frequentar a escola.

Tudo indica que Rhuan – um menino quieto, segundo pessoas que cruzaram o caminho de Rosana, Kacyla e as crianças – vinha sofrendo calado. Presa pelo homicídio do filho, a cabeleireira confessou à polícia ter decepado o pênis do menino há cerca de um ano. Conforme o relato, ela e Kacyla submeteram o menino, em casa e com uso de materiais rudimentares, a uma espécie de cirurgia de mudança de sexo. Após emascularem o pequeno, elas costuraram a região mutilada e improvisaram sua versão de um órgão genital feminino.

A mulher não detalhou como trataram o garoto de tal procedimento e suas possíveis consequências, como infecções e dores. Perguntada sobre o motivo desse ato, Rosana afirmou que, para ela e a companheira, o menino queria se tornar uma menina. Esse é um dos motivos de elas manterem Rhuan com os cabelos longos – ele estava assim quando morto. (Metrópoles)