Reproduzo aqui o texto elaborado pelo meu amigo Teólogo José Ricardo, em resposta ao post veiculado neste blog "Um dia após arquivamento, outro deputado apresenta projeto de "cura gay" na Câmara".
Como os nazievangélicos não cansam de chafurdar na pútrida e fétida lama fecal do ódio homofóbico que defecam em profusão e abundância no Congresso Nacional; e assim, entusiasmados, eles "mais uma vez" vão tentar mostrar o quão cínicos, odiosos e canalhas podem ser:
Mochi admiro seu trabalho, me considero seu amigo e independente de seu posicionamento, crença e ideologia quero continuar sendo, mas como evangélico, tenho que pontuar algumas coisas nesta sua matéria:
1- Não me considero nazievangélico, que a meu ver, foi um equívoco duplo de sua parte, o primeiro é generalizar, pois, nem todo mundo é radical e irracionalmente fanático, o segundo é comparar todos os evangélicos como nazistas que foram responsáveis pela morte de milhares de judeus em campos de concentração.
Até agora não sei de nenhum caso de agressão física por parte de um evangélico a um homossexual, o mesmo não posso dizer de alguns “movimentos contra homofobia”, termo este que a meu ver esta sendo usado e disseminado de forma equivocada.
O termo homofobia significa um medo exagerado, fobia de homossexuais, a exemplo de claustrofobia, que é um medo ou pavor de ambientes fechados. Logo, além da terminologia estar sendo usada fora do significado original, propositalmente para alcançar mais impacto, a palavra correta que deveria ser usada nos casos de agressões é violência, que é punida de acordo com o código civil e criminal do país, O problema é que no nosso país existe a questão da impunidade que assola todas as pessoas e classes que não tem dinheiro para se defender, e isto inclui os homossexuais, que a meu ver não são melhores que ninguém, pois, “todos são iguais perante a lei e a constituição”, todos nós temos direitos e deveres e o meu direito termina onde começa o do outro. O que eu acho pútrido e fétido de lama fecal é a mídia impressa, digital e televisiva, querer impor aos evangélicos algo contrário a nossa crença e nos perseguir pela nossa convicção religiosa, isso quem fez muito bem foram os nazistas aos judeus, simplesmente por causa de sua história religiosa, papel que a maioria da mídia também tem feito de maneira unilateral e destacando somente o que é de seu interesse, disseminando ódio e preconceito contra os religiosos e principalmente os evangélicos.
O termo homofobia significa um medo exagerado, fobia de homossexuais, a exemplo de claustrofobia, que é um medo ou pavor de ambientes fechados. Logo, além da terminologia estar sendo usada fora do significado original, propositalmente para alcançar mais impacto, a palavra correta que deveria ser usada nos casos de agressões é violência, que é punida de acordo com o código civil e criminal do país, O problema é que no nosso país existe a questão da impunidade que assola todas as pessoas e classes que não tem dinheiro para se defender, e isto inclui os homossexuais, que a meu ver não são melhores que ninguém, pois, “todos são iguais perante a lei e a constituição”, todos nós temos direitos e deveres e o meu direito termina onde começa o do outro. O que eu acho pútrido e fétido de lama fecal é a mídia impressa, digital e televisiva, querer impor aos evangélicos algo contrário a nossa crença e nos perseguir pela nossa convicção religiosa, isso quem fez muito bem foram os nazistas aos judeus, simplesmente por causa de sua história religiosa, papel que a maioria da mídia também tem feito de maneira unilateral e destacando somente o que é de seu interesse, disseminando ódio e preconceito contra os religiosos e principalmente os evangélicos.
2- Não me considero homofóbico por não concordar com a escolha sexual e comportamental de qualquer pessoa. Se assim fossem os homossexuais, lésbicas, transexuais, travestis e simpatizantes teriam que ser chamados de heterofóbicos! Tive e tenho amigos que optaram e escolheram ser homossexuais e lésbicas, sou tratado por eles com respeito e os trato normalmente, eles sabem de minha convicção e eu as deles, apesar da divergência de vida e de ideias, nenhum deles me crucificam pelo que eu acredito ser certo. Quando eles tocam no assunto de sexualidade falo o que eu acredito e está na Bíblia sem rotular ou diminuir a pessoa. Só que vejo neles, diferentemente do que a mídia quer pregar, que a escolha e intimidade deles não precisa ser expostas em uma vitrine de hipocrisia, como forma de chocar e afrontar os que pensam diferente deles. Eles também respeitam as diferenças, não são como uma minoria de artistas e pseudo-filósofos pós-modernos que querem impor uma nova ordem a qualquer custo.
3- Em relação ao Congresso Nacional, o que todo cristão, sendo evangélico ou católico defende e reitera, é que os assuntos desta ordem sejam decididos pela maioria e não pela minoria, o projeto lei de ex-deputada federal Iara Bernardes que visa tratar o desrespeito contra homossexuais como crime foi aprovado na câmara dos deputados um dia antes do recesso parlamentar (a maioria já tinha viajado de volta para suas bases, infelizmente é assim que funciona nossa casa de leis) com cerca de 30 deputados uma minoria, embora não tenha sido feita em segredo, a quantidade de líderes para aprovação me preocupa para representar um assunto tão sério. Outra questão que alega os defensores desta lei é que foram feitos várias audiências públicas documentadas para tratar do assunto, inclusive fóruns e conferências, a pergunta que faço e já sei a resposta, é com que classe representativa da sociedade foram feitas estas audiências públicas? Não ouve representatividade de classes e segmentos trabalhistas ou religiosos, em resumo formaram um grupinho. Sou contra! Todos tem que participar, não se pode vedar a participação do povo em assuntos tão complexos, não se pode selecionar participantes para se ter vantagens nas resoluções a serem tomadas, senão não é democracia, é qualquer coisa menos isso.
4- No que se refere a opiniões, tenho a dizer aos militantes da causa gay, que há uma diferença gritante entre criticar condutas e condenar pessoas, então porque será que estão confundindo e levando as pessoas (a massa) a confundir isso também? Cada pessoa tem o direito de emitir sua opinião e tem o direito de pensar o que quiser e de escolher como vai viver sua vida e arcar com as consequências de sua escolha. E se alguém não concordar com meu time de futebol, minha religião ou estilo de vida, ele tem o direito de dizer e expressar: “Eu não concordo com isso e pra mim não serve!”. É assim que deve ser uma sociedade organizada dentro da minha visão, nada impede que outras pessoas pensem diferente. Se alguém não entendeu o que quis dizer e quiser maiores detalhes, estou á disposição para explicar.
José Ricardo Pereira
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